Uma homenagem digna para uma autêntica e corajosa poeta à frente de sua época (por alterar a histórica inatividade social da mulher em legítima força produtiva). Uma mulher que sofreu os preconceitos por declamar ou trovar a sua dor lírico-amoroso, quase sempre sobre quadras em redondilha maior, sem o devido reconhecimento até que uma overdose de Veronal a calou para sempre: "(...) Dona Morte dos dedos de veludo, Fecha-me os olhos que já viram tudo! Prende-me as asas que voaram tanto!" (À Morte da obra póstuma Reliquiae, 1931)
Criei este blog como uma forma de desabafo, por ter sido vítima de violência contra a mulher...mas no caminho ele foi tomando novos segmentos e chegou onde está hoje...! Muito obrigada pela sua visita.. Espero que goste e volte sempre!
1 comentários:
Uma homenagem digna para uma autêntica e corajosa poeta à frente de sua época (por alterar a histórica inatividade social da mulher em legítima força produtiva). Uma mulher que sofreu os preconceitos por declamar ou trovar a sua dor lírico-amoroso, quase sempre sobre quadras em redondilha maior, sem o devido reconhecimento até que uma overdose de Veronal a calou para sempre:
"(...)
Dona Morte dos dedos de veludo,
Fecha-me os olhos que já viram tudo!
Prende-me as asas que voaram tanto!"
(À Morte da obra póstuma Reliquiae, 1931)
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