segunda-feira, 4 de maio de 2009

Conversas picantes no sexo: as mulheres gostam?


Tomar a dianteira com adjetivos para lá de picantes, recheados de palavrões e até baixarias pode ser uma maneira bem excitante e prazerosa para a hora da transa. Seguir seus impulsos é deixar que a espontaneidade fale mais alto quando a entrega supera preconceitos

Sem sombra de dúvidas, as mulheres são mais reprimidas sexualmente.

Uma das maiores dificuldades da entrega é porque todo este movimento está contaminado de idéias sujas e vulgares. “O preconceito e o julgamento trava a mulher de se redescobrir na transa”.

O ato sexual é, por si só, algo instintivo. Se por um lado, o homem costuma ser mais dominador, por outro, a mulher quer sentir-se protegida e abrigada na hora da entrega. Às vezes, as barreiras são tão altas – e até intransponíveis – que muitas se sentem desrespeitadas quando palavras de baixo calão surgem no calor do amasso. “A entrega é interpretada de forma errada. Cheia de pudores, mediadas pelo certo e errado, o bem e o mal”.

Do ponto de vista psicológico, o homem tem a necessidade de provar que é macho. O orgulho é o pênis que, muitas vezes, ganha nomes ou apelidos que simbolizam poder, potência.

Outra pedra no sapato e, por que não dizer, na cama, é a questão social. Não é a toa que muitas mulheres têm a fantasia de estar amarradas na hora do sexo, já que seria impossível fugir ao prazer. “É preciso lembrar que a relação com prazer é uma conquista relativamente recente da mulher, que veio em função da descoberta da pílula.

O orgasmo não é uma obrigação nem precisa marcar presença em toda penetração. Sexo é prazer e prazer é entrega. É preciso permitir-se, sentir-se autorizada, ter a sua carta de alforria do passado e do mundo ao seu redor. “Quando isso acontece, de ambas as partes, o casal estará em plena sintonia”. Portanto, que tal se arriscar?

No sexo, tudo pode ser 100% saudável quando acordado a dois. Anular-se jamais. Isso não quer dizer, obviamente, que o ‘não’ é carta fora do baralho. Cada um tem o seu próprio limite. Porém, quando isto se torna um ponto de conflito entre o casal ou quando um dos lados só consegue se excitar desta maneira, está na hora de uma boa conversa, franca e honesta.

Fonte: Delas

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