terça-feira, 15 de outubro de 2013

Nunca precisei gritar para ser respeitada

Nunca precisei gritar para ser respeitada, diz delegada pioneira em SP

Poucos exemplos ilustram tão bem a presença feminina em profissões originalmente masculinas quanto mulheres que ocupam cargos das áreas da segurança pública e da defesa nacional.

Enquanto o governo da presidente Dilma Rousseff negocia com o Exército formas de abrir, até 2017, as funções de combate às mulheres, elas já atuam há décadas na repressão ao crime nos diversos órgãos policiais do país.
Uma dessas policiais é a delegada Elisabete Ferreira Sato Lei – a primeira mulher a chegar ao cargo de diretora do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo.
Ela ocupa a posição na cúpula da polícia há dez meses e também é professora da academia de polícia – onde leciona sobre situações de crise, com reféns.
Antes de chegar ao topo da hierarquia policial, Elisabete participou das investigações de boa parte dos assassinatos ocorridos no Estado, incluindo alguns que abalaram a opinião pública nos últimos anos.
Entre eles estão as mortes da menina Isabella Nardoni, da advogada Mércia Nakashima e da família de policiais, que segundo a polícia, foi chacinada pelo filho único Marcelo Pesseghini, de 13 anos – além de uma série de difíceis investigações sobre homicídios cometidos por policiais militares.
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