Mulheres trabalhadoras
“Foram 2,4 milhões de mulheres que tiveram suas carteiras assinadas. E isso é fantástico, mostra a força das mulheres brasileiras, que não deixam escapar uma oportunidade de trabalhar e melhorar de vida”, disse a presidenta.
Dilma lembra ainda que as mulheres também foram beneficiadas no acesso à terra, com 72% das propriedades da reforma agrária registradas no nome da mulher. “Se a gente considerar as mulheres chefes de família, a participação delas na posse das terras passou de 13% em 2003 para 23% em 2013. São mais mulheres ajudando a produzir alimentos, tomando decisões e conquistando cada vez mais autonomia.”
A presidenta ressaltou que o governo federal trabalha pelo protagonismo da mulher, que tem um papel central no cuidado com a família e com a casa. Por isso, 93% dos cartões do Programa Bolsa Família estão no nome das mulheres. No Programa Minha Casa, Minha Vida, a mulher tem prioridade no registro do imóvel. Do total de 1,5 milhão de casas entregues até janeiro deste ano, 52% estão no nome delas.
Dilma explica que as mulheres também são maioria no acesso às bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni), que garante acesso às faculdades privadas e ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e nos cursos de qualificação profissional que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) oferece. Seis em cada dez alunos do Pronatec são mulheres. “Muitas dessas mulheres estão no nosso Cadastro Único e elas recebem o Bolsa Família. Por isso, juntamos o Pronatec com o Brasil sem Miséria e aí oferecemos uma porta de entrada no mercado de trabalho”, disse Dilma, explicando que de 970 mil matrículas do Pronatec Brasil sem Miséria, mais de 650 mil foram feitas por mulheres.
A presidenta ressaltou ainda que todas essas ações, que dão mais oportunidades às mulheres são fundamentais para romper com o ciclo de violência que muitas delas vivem. “Mas para combater a violência não bastam estas ações. Nós temos um programa, o Mulher, Viver sem Violência, que integra vários serviços de apoio às vítimas. Uma ação importante do programa é a construção da Casa da Mulher Brasileira, que vai funcionar como um lugar de denúncia, de acolhimento e de proteção às vítimas da violência”, explicou a presidenta.
Segundo ela, será construída uma Casa da Mulher Brasileira em cada capital e cada uma terá a Delegacia da Mulher, o Ministério Público, a Justiça Especializada, a Defensoria, a assistência social, o Sistema Nacional de Empregos (Sine) e o Sistema S. A presidenta contou que haverá também o serviço itinerante, com 54 ônibus levando o atendimento jurídico e psicológico às áreas rurais do país.
Fonte:Correio do Brasil
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