terça-feira, 30 de setembro de 2008

Ainda há sedução ou é somente Sexo?


Que mulher não teve um relacionamento que foi para ela inesquecível e que imprevisivelmente apareceu e desapareceu de sua vida como um passe de mágica?

Que mulher consegue manter-se indiferente diante de um homem encantador? Aquele que aparece nos momentos mais oportunos, quando a mulher está sensível, carente, vulnerável e fragilizada.

Aquele homem tão romântico, sedutor, atencioso, carinhoso, um perfeito “príncipe encantado” que toda mulher sonha montado em seu cavalo branco, exalando ferormônios masculinos que reagem quimicamente com os femininos, embriagam a mente, o corpo, ensurdecendo e emudecendo a mulher com as mais doces palavras.

Ele fala maravilhas, parece que realmente entende a essência de ser mulher, sabe o que ela gosta e anseia. Ela precisa se beliscar, para acreditar que isto esteja acontecendo.
Geralmente, esse príncipe encantado vira sapo, depois da conquista.

É o conhecido Don Juan, aquele personagem que virou uma lenda e aparece em grandes obras literárias. Desde o século XVI, ele vem sendo cultuado como um mito de grande sedução para o público feminino e despedaçador de corações. Ele é caracterizado como um homem romântico, apaixonado, galanteador, narcísico, irresistível, amado e odiado pelas mulheres.
Don Juan é um grande conquistador, utiliza-se de toda sua magia para seduzir a amada, quando consegue fazê-la apaixonar-se por ele, perde totalmente o interesse e a abandona, partindo para outras conquistas sem deixar rastros, ou tornando-se indiferente à sua vitima.

Existem diversas interpretações para compreender o comportamento de um Don Juan, mas nada tão contraditória quanto a visão de uma mulher apaixonada, que numa mistura confusa de pensamentos e sentimentos fortes o vê como um sedutor barato, cruel e mulherengo, ao mesmo tempo apaixonante, sentindo ela própria culpa pelo distanciamento de seu amante.

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