sábado, 8 de novembro de 2008

Prazer garantido pela lei

Constituinte no Equador pode garantir satisfação sexual feminina

Uma intensa discussão conservadora no cenário político vem chamando a atenção no Equador. Isso porque uma deputada está prestes a levar a revolução sexual feminina para a Constituição. Maria Soledad Vela, que faz parte da assembléia que está reescrevendo as leis do país, propôs que as mulheres tenham direito à felicidade sexual

A deputada, que pertence ao partido esquerdista do presidente Rafael Correa, alega que as mulheres são tradicionalmente vistas como objetos sexuais ou como reprodutoras e que isto deve mudar. Para tanto, ela sugere a criação de uma lei que obrigaria os homens a satisfazerem sexualmente suas esposas ou companheiras. Segundo ela, as mulheres não podem ser deixadas de fora do objetivo da nova Constituição, que visa garantir uma melhor distribuição de renda e de direitos para as comunidades indígenas e para os pobres.

Não é preciso ser grande conhecedor da política equatoriana para saber como a oposição – especialmente os homens – reagiu à proposta. De acordo com o jornal El Comercio, o deputado Leonardo Viteri acusou Maria Soledad de tentar decretar o orgasmo por lei, mas isto não seria possível, já que depende de vários fatores que podem fugir do controle da legislação. Outro deputado teria classificado a proposta como ridícula e completou dizendo que um tema íntimo como este não deveria ser discutido numa assembléia

Maria Soledad não fala sobre a própria intimidade, mas alega que a lei se refere ao direito ao prazer sexual, não diretamente ao orgasmo. A deputada esclarece que o sexo é um tema difícil de se discutir no Equador e o que ela quer são leis mais claras sobre o direito à vida, à saúde e à educação sexual.

A maioria no Congresso é composta pela coligação de esquerda a qual Maria Soledad pertence. As chances da nova lei ser aprovada são grandes. Portanto, é bom os equatorianos se prepararem.

Já pensou se a moda pega? Uouuuu eu iria adorar hehehe!

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