quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Simplesmente Alice, do diretor Woody Allen



Simplesmente Alice, do diretor Woody Allen

Mulher da classe média alta (Mia Farrow) sente-se entediada com a rotina burguesa. Casada com o milionário e sem nada mais para se ocupar, ela passa o tempo nas compras. No colégio onde vai buscar o filho, conhece um outro homem. Acaba recorrendo a um chinês, mestre em hipnose, que faz milagres em sua vida e sua imaginação.


No filme, a personagem Alice, representada pela atriz Mia Farrow, possui uma vida familiar estável, com filhos, marido e conforto. Porém, conhece um outro homem e começa a ter fantasias a seu respeito. Ela decide procurar um médico chinês, devido a algumas dores no corpo. No entanto, o chinês entende o que Alice realmente precisa. Ele receita um tratamento à base de ervas mágicas, o qual irá mudar a vida dela por meio de uma jornada fascinante de autoconhecimento.

Ao longo do filme, Alice vê seu "mundo perfeito" desmoronar. Ela trai seu marido e também descobre a traição do mesmo. Quando opta pela separação e por ficar com o amante, este resolve voltar para sua ex-esposa. Ela se vê sozinha. Então, percebe que sua busca não é por um companheiro que a ame. Ela descobre que o que lhe falta para ser feliz, é ela mesma se amar e ir em busca de seus próprios ideais.

Ao meu ver, Alice descobre sua plenitude ao descobrir ela mesma, ou seja, ao seguir seus próprios desejos, e não o desejo dos outros. Ela saiu do "complexo de ser boazinha" para lutar pelo que ela queria, para buscar o que estava em sua essência.

Fonte: Revista Personare

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