quinta-feira, 13 de novembro de 2008

É o fim do amor romântico?

Apaixonadas de plantão, calma! O amor não está batendo asas e nem você terá que se virar sozinha. Descubra as mudanças que os novos tempos estão trazendo em nome da pessoa mais importante do mundo: você

Está na hora de rever essa noção de amor, tão antiga e capaz de sugar as energias de qualquer mortal. Viver uma relação em função de alguém, descabelar-se pela loucura da possessão ou se esquecer de tudo o que a vida tem de bom, mas que pode interessar só a você, não é uma vida a dois saudável.

“Você ganha o direito de preservar a sua individualidade. Com isso, ganha os privilégios da vida de solteiro junto com as delícias de uma vida compartilhada”, comenta o psicoterapeuta Flavio Gikovate.

“Cada um pode ir atrás daquilo que o encanta. Existe a minha vida, a sua vida e a nossa vida. As pessoas mais individualistas são mais independentes e completas em si mesmas e é claro que tenderão a ser mais felizes”, explica Gikovate.

A busca do grande amor
É importante estar bem com você mesma, se conhecer e reconhecer o que lhe dá prazer antes de se enfiar em uma relação. E isso não pode ser deixado de lado depois que o namoro começa, senão pode ser o fim da possibilidade de um grande amor.

E o casamento?
Se casamento pra você é não sair mais para tomar uma cerveja com as amigas e interromper o futebol do namorado, pode começar a repensar. O fim dessa relação está em contagem regressiva, para o psicoterapeuta.

“O casamento tradicional, baseado na aliança de pessoas opostas e complementares, está com os dias contados em virtude do caráter ciumento, possessivo e dominador que o caracteriza e que é incompatível com os anseios de individualidade dos tempos que correm”, diz ele.

Sexo: importante questão
Prepare-se: a forma de encarar o sexo também é alterada, nesses novos tempos. Com a auto-estima lá em cima, confiante em você (e no parceiro), o ciúme, a desconfiança e aquela raiva descontrolada que apimentava a relação irão dar lugar a outro tipo de afrodisíaco na relação sexual: “o caminho libertador da sexualidade passa pela compreensão de que sexo e amor são impulsos distintos. Na hora do sexo, o clima tem que se alterar na direção de uma certa vulgaridade, sair do contexto da ternura romântica”, afirma Gikovate.

Amor romântico? Deixe essa idéia para a sessão de cinema com pipoca e para a literatura. Os tempos agora são outros... e são muito melhores!
fonte: Delas

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