quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Displasia mamária não é risco para câncer de mama

Muitos problemas de saúde, mesmo após serem desmistificados por especialistas, continuam frequentando as conversas das mulheres e sendo alvo de questionamentos em consultórios médicos. Um desses casos é o da chamada displasia mamária.

“É um termo não usado há muitos anos. Principalmente, em relação à mama (a displasia pode ocorrer com diversos órgãos). Algumas pacientes ainda se queixam disso, alguns médicos utilizam o termo, mas a literatura especializada, inclusive nos Estados Unidos e Europa, recomenda, para os sintomas a que se atribui esse tipo de problema, que não use denominação nenhuma”, explica o mastologista Carlos Ricardo Chagas, presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).

O especialista observa que, no caso da mama, a displasia era muito vaga, apesar de ser ligada à possibilidade de a mulher desenvolver câncer. “Se não havia tumor, não era cisto, não havia nada de maneira geral, considerava-se como displasia. É uma definição péssima. Isso foi abolido principalmente para não se fazer a relação com o câncer, não tem nada a ver”, ressalta o especialista.

“Hoje, a SBM prefere o termo ‘alteração funcional benigna da mama’. Por outro lado, a maioria dos especialistas não quer denominação alguma. Isso porque trata-se de fatores como dor, edema, inchaço da mama, questões com as quais quase todas as mulheres lidam em alguma fase da vida, umas mais, outras menos”, completa Chagas.

Fonte: Carlos Ricardo Chagas, mastologista. É presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM).

Fonte:Portal Feminino

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