Por isso, a melhor estratégia é tentar regular a dose de atenção.
Cada filho exige um tipo de cuidado diferente, pois apesar de receberem a mesma educação e o mesmo carinho, a forma como interpretam esses valores pode ser muito diversa; e nunca será idêntica.
Não há nada de mais em admitir uma maior afinidade com esse ou aquele filho, até porque, essa identificação costuma ser cíclica - assim como acontece nas relações de amizade, por exemplo. Assumir essas diferenças faz parte do processo de amadurecimento de pais e filhos.
É importante para a família inteira entender que as pessoas são diferentes e que, em diversas situações, é mais fácil se entender com um do que com outro.
“Os pais estão tão preocupados em não fazer distinção que acabam tratando todos os filhos como se fossem filhos únicos, e este é o maior problema”, analisa a psicóloga Liliane Chiaverini. “Seria interessante fazer uma auto-avaliação e tentar entender as necessidades de cada filho, sejam elas atenção, cuidado ou até mesmo autoridade. Bons ingredientes para lidar com essas diferenças: intuição, simplicidade, amor e exigência”.
Fonte: Liliane Chiaverini é psicóloga, especializada em crianças, adolescentes e adultos.
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